Segundo a família, Kályta Sayure da Silva Cruz, de 19 anos, se preparava para fazer o concurso da Polícia Militar e sonhava em conhecer o mundo. Acidente aconteceu em Colinas do Tocantins. Kályta Sayure estudou em escola militar e sonhava em ser policial
Divulgação
Após passar 82 dias internada em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) devido um acidente de moto, a jovem Kályta Sayure da Silva Cruz, de 19 anos, partiu deixando saudades entre os parentes e sonhos não realizados. Um dos principais desejos era seguir carreira militar. Tanto que ela estava se preparando para fazer o concurso da Polícia Militar (PM).
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O acidente aconteceu no dia 27 de julho deste ano, em Colinas do Tocantins. Kályta estava na moto com a amiga Lanna Victoria Tavares da Silva, de 15 anos, que acabou morrendo no mesmo dia. A outra motocicleta envolvida transportava botijões de gás e o estado de saúde do condutor não foi informado.
Uma parente de Kályta contou que o sonho de ser militar começou quando ela entrou no ensino médio no Colégio Militar do Estado do Tocantins – João XXIII. “Depois que ela entrou na escola militar, se apaixonou por esse ramo. É tanto que ela foi destaque no curso de fiscal, enquanto estudava”, explicou uma prima, que preferiu não se identificar.
A jovem terminou o ensino médio em 2023 e estava se preparando para fazer o concurso da Polícia Militar. A última seleção da PM foi anunciada no dia 14 de outubro, três dias antes da jovem morrer em um hospital de Araguaína, onde estava internada desde o dia do acidente.
“Ela estava estudando para isso. Neste ano já tinha feito um cursinho preparatório para o concurso da polícia”, contou a prima.
Além de ter essa expectativa profissional, outro sonho de Kályta era viajar pelo mundo, segundo a família.
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Amizade desde a infância
Amigos também lamentam a morte de Kályta. Uma delas é Lorena Vitória Brandão Oliveira, de 18 anos. Elas eram próximas desde a infância, com apenas um ano de vida, quando brincavam em um posto de saúde onde as mães delas trabalhavam. Desde então nunca mais se separaram.
“Ela como amiga era uma pessoa incrível, compreensiva, companheira, conselheira, uma pessoa que me apoiava sempre. Vou ter a Kályta sempre como meu maior exemplo de força e determinação, mesmo quando ela não estava bem, sempre estava ali para me apoiar, ajudar e escutar, inclusive se tornou uma irmã de outra mãe para mim”, afirmou a amiga.
Kályta e Lorena se conheceram quando tinham apenas 1 ano
Divulgação
As duas estudaram juntas no Colégio Militar. Em vários registros fotográficos é possível perceber a alegria e união das jovens, consideradas ‘inseparáveis’.
“Conviver com ela era perfeito, tudo eu tinha que fazer com ela, como nossa professora Vanessa dizia, vocês são a tampa e a panela, companheiras inseparáveis. Mesmo com seus problemas, ela sempre estava tentando fazer todos ao seu redor sorrir, mesmo nos dias de cinzas, quem tinha a Kályta realmente tinha tudo, era várias qualidades em uma pessoa”, disse Lorena, relembrando como era conviver com Kályta.
A jovem Kályta foi enterrada no dia 18 de outubro, em Colinas. Amigos e servidores do Colégio Militar carregaram o caixão da jovem e fizeram uma cerimônia militar de despedida.
Vestidos à caráter e usando o fardamento militar, os alunos prestaram continência assim que o caixão da jovem passou e seguiram até o local de sepultamento. O momento foi marcado por grande emoção e homenagens.
Complicações após acidente
Depois da batida entre as motos, Kályta foi levada para ser internada em Araguaína, onde permaneceu até o dia 17 de outubro, quando seu estado de saúde se agravou. Segundo a família, a jovem completou 19 anos no dia 7 de agosto, ainda internada e ‘lutando pela vida’.
Em coma, Kályta enfrentava uma pneumonia. A infecção causou as nove paradas cardíacas em um período de 14h e a levou à morte.
Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.
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Após passar 82 dias internada em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) devido um acidente de moto, a jovem Kályta Sayure da Silva Cruz, de 19 anos, partiu deixando saudades entre os parentes e sonhos não realizados. Um dos principais desejos era seguir carreira militar. Tanto que ela estava se preparando para fazer o concurso da Polícia Militar (PM).
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O acidente aconteceu no dia 27 de julho deste ano, em Colinas do Tocantins. Kályta estava na moto com a amiga Lanna Victoria Tavares da Silva, de 15 anos, que acabou morrendo no mesmo dia. A outra motocicleta envolvida transportava botijões de gás e o estado de saúde do condutor não foi informado.
Uma parente de Kályta contou que o sonho de ser militar começou quando ela entrou no ensino médio no Colégio Militar do Estado do Tocantins – João XXIII. “Depois que ela entrou na escola militar, se apaixonou por esse ramo. É tanto que ela foi destaque no curso de fiscal, enquanto estudava”, explicou uma prima, que preferiu não se identificar.
A jovem terminou o ensino médio em 2023 e estava se preparando para fazer o concurso da Polícia Militar. A última seleção da PM foi anunciada no dia 14 de outubro, três dias antes da jovem morrer em um hospital de Araguaína, onde estava internada desde o dia do acidente.
“Ela estava estudando para isso. Neste ano já tinha feito um cursinho preparatório para o concurso da polícia”, contou a prima.
Além de ter essa expectativa profissional, outro sonho de Kályta era viajar pelo mundo, segundo a família.
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Amizade desde a infância
Amigos também lamentam a morte de Kályta. Uma delas é Lorena Vitória Brandão Oliveira, de 18 anos. Elas eram próximas desde a infância, com apenas um ano de vida, quando brincavam em um posto de saúde onde as mães delas trabalhavam. Desde então nunca mais se separaram.
“Ela como amiga era uma pessoa incrível, compreensiva, companheira, conselheira, uma pessoa que me apoiava sempre. Vou ter a Kályta sempre como meu maior exemplo de força e determinação, mesmo quando ela não estava bem, sempre estava ali para me apoiar, ajudar e escutar, inclusive se tornou uma irmã de outra mãe para mim”, afirmou a amiga.
Kályta e Lorena se conheceram quando tinham apenas 1 ano
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As duas estudaram juntas no Colégio Militar. Em vários registros fotográficos é possível perceber a alegria e união das jovens, consideradas ‘inseparáveis’.
“Conviver com ela era perfeito, tudo eu tinha que fazer com ela, como nossa professora Vanessa dizia, vocês são a tampa e a panela, companheiras inseparáveis. Mesmo com seus problemas, ela sempre estava tentando fazer todos ao seu redor sorrir, mesmo nos dias de cinzas, quem tinha a Kályta realmente tinha tudo, era várias qualidades em uma pessoa”, disse Lorena, relembrando como era conviver com Kályta.
A jovem Kályta foi enterrada no dia 18 de outubro, em Colinas. Amigos e servidores do Colégio Militar carregaram o caixão da jovem e fizeram uma cerimônia militar de despedida.
Vestidos à caráter e usando o fardamento militar, os alunos prestaram continência assim que o caixão da jovem passou e seguiram até o local de sepultamento. O momento foi marcado por grande emoção e homenagens.
Complicações após acidente
Depois da batida entre as motos, Kályta foi levada para ser internada em Araguaína, onde permaneceu até o dia 17 de outubro, quando seu estado de saúde se agravou. Segundo a família, a jovem completou 19 anos no dia 7 de agosto, ainda internada e ‘lutando pela vida’.
Em coma, Kályta enfrentava uma pneumonia. A infecção causou as nove paradas cardíacas em um período de 14h e a levou à morte.
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